07 maio 2009

ALEXISANNE



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MATTHEW WILLIAMSON


MATTHEW WILLIAMSON
PARA H&M

PRESPECTIVA DE LUITA ANTICAPITALISTA



Reconhecidas figuras do marxismo internacional visitarám a Galiza para participar na décima terceira convocatória das Jornadas organizadas por Primeira Linha desde 1997. Nesta ocasiom, especialistas de Porto Rico, Brasil, Portugal, Euskal Herria e Galiza porám em contraste as suas teses sobre a vigência da revoluçom socialista e as perspectivas abertas pola crise capitalista. Reproduzimos a seguir o texto de apresentaçom elaborado polo Comité Central de Primeira Linha e as referências biográficas das companheiras e companheiros participantes.
Serám no Centro Social do Pichel (Compostela), no dia 30 de Maio, a partir das 11 da manhá e das 5 da tarde.

A vinte anos da queda do socialismo soviético
Perspectivas da luita anticapitalista

Duas décadas depois do início da implosom do socialismo soviético na Europa oriental, os prognósticos dos apologetas do Capital fracassárom. A queda deste modelo de socialismo, caracterizado por profundas imperfeiçons políticas, económicas, sociais, ideológicas que contribuírom para a sua quebra, nom evitou que o sistema capitalista se ache na actualidade atravessando umha das crises estruturais mais graves e profundas da sua história.
Contrariamente aos discursos triunfalistas do “fim das ideologias”, da vitória da economia de mercado e das formas de dominaçom burguesas, vigorantes na década de noventa do século passado, o neoliberalismo e o imperialismo, nas suas diversas variantes, estám hoje a ser progressivamente questionados.
A expansom global do capitalismo na sua etapa senil nom só mostrou a sua incapacidade para resolver os problemas da humanidade, como constatou que é a causa principal da actual crise global que padecem os povos e as maiorias sociais, e do desastre ecológico que ameaça a sobrevivência da nossa espécie.
Hoje, a vinte anos do início dos acontecimentos que mudárom o mundo, já temos suficiente visom para podermos analisar as perspectivas da luita pola emancipaçom da classe trabalhadora, os povos e as mulheres após os convulsos anos de naufrágios, abandonos, deserçons, oportunismos.
Factos, sem lugar a dúvida, imprescindíveis para gerar a intensa, embora insuficiente, reconfiguraçom da esquerda revolucionária, de eclosom de novos sujeitos sociais, de novas luitas e formas de combate, que se deu, que se está a desenvolver em escala planetária, e da qual o nosso partido é umha modesta expressom na Galiza.
As Jornadas Independentistas Galegas deste ano, que já atingem a sua XIII ediçom, tenhem como objetivo analisar e debater as perspectivas revolucionárias que se abrem nesta conjuntura de crise capitalista e a vigência da Revoluçom Socialista, sempre com o pano de fundo de um modelo estatista e burocrático de socialismo que fracassou na URSS e na Europa Oriental há vinte anos e que nos dias de hoje atravessa umha profunda crise noutras latitudes planetárias.
Por este motivo, nesta ocasiom, contamos com a presença de seis vozes da esquerda revolucionária do Brasil, Euskal Herria, Porto Rico, Portugal e da Galiza, que sem dúvida contribuirám para a continuidade da construçom dessa Galiza combativa e rebelde que nom renuncia ao objectivo estratégico de atingir umha sociedade sem classes por meio da Revoluçom Socialista, como primeiro passo face o Comunismo.
Comité Central de Primeira Linha

Galiza, Maio de 2009
Programa (sábado, 30 de Maio de 2009)
- 11 da manhá: Perspectivas revolucionárias perante a crise do sistema capitalista, com Valério Arcary (Brasil), Ana Barradas (Portugal) e Domingos A. Garcia Fernandes (Galiza).
- 5 da tarde: Vigência da Revoluçom Socialista, com Iñaki Gil de San Vicente (Euskal Herria), Salvador Tió (Porto Rico) e Carlos Morais (Galiza).

Participantes
Valério Arcary
Nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1952, mas realizou a secundária em Lisboa. Estudou Sociologia em Nanterre Paris X, História na Universidade de Lisboa, quando foi eleito, durante os anos da revoluçom portuguesa, para a Executiva Nacional Pró-UNEP. Retornou ao Brasil em 1978 e foi um dos líderes do movimento estudantil que resistiu nos últimos anos da ditadura, tendo sido candidato à secretaria-geral da UNE (União Nacional dos Estudantes) em 1980.
Nos últimos trinta anos foi professor de História em São Paulo. Ensina no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia desde 1988.
Defendeu o doutoramento em História na Universidade de São Paulo em 2000. É autor de As esquinas perigosas da história, situações revolucionárias em perspectiva marxista e O encontro da revolução com a história, socialismo como projeto na tradição marxista. Colaborou como autor em outros doze livros, e publicou dezenas de artigos em revistas especializadas. Foi secretário-geral da CUT em São Paulo em 1985 e membro da Direçom e da Executiva Nacional do PT entre 1987/1992. É membro do conselho editoral da revistaOutubro. Foi candidato a Prefeito de São Paulo polo PSTU em 1996. É membro do Comité Central do PSTU.

Ana Barradas
Tradutora e jornalista nascida em Moçambique em 1944 inciciou a actividade política fundando com outr@s jovens a Pró-Associação dos Estudantes do Ensino Secundário.
Na África do Sul e em Moçambique desenvolveu actividades anticolonialistas até finais dos anos 60. Em Portugal fijo parte da Comissão de Apoio aos presos políticos e integrou umha organizaçom marxista-leninista. Depois do 25 de Abril aderiu à União Democrática Popular (UDP) e ao Partido Comunista Reconstruído, PCP(R). Abandona ambas organizaçons em 1983 para fundar a organizaçom comunista Política Operária.
Actualmente é redactora da revista Política Operária.
Reconhecida voz do feminismo em Portugal, dirige a editora feminina Ela por ela, é autora de vários livros, entre os que destacamos Dicionário incompleto das mulheres rebeldes; Ministros da noite; Livro negro da expansão portuguesa; O impêrio a preto e branco. Tem traduzido mais de cinqüenta títulos para diversas editoras.

Domingos Antom Garcia Fernandes
Nasceu em Hermunde-Pol, na Terra Chá, a 21 de Janeiro de 1948. Cursou dez anos de Estudos Eclesiásticos no Seminário Diocesano de Lugo. Mestre de Primeiro Ensino pola Escola Normal de Lugo. Licenciado e Doutor em Filosofia pola USC. Foi Professor de EGB e Catedrático de Filosofia no Ensino Secundário.
Membro fundador da Aula Castelao de Filosofia, da qual foi porta-voz e coordenador e da qual na actualidade é membro de honra. Professor de História da Antropologia e de Antropologia Económica na UNED de Ponte Vedra. Professor de Cultura e Pensamento no Quarto Ciclo da Universidade de Vigo.
Co-autor de Antom Losada. Teoria e Praxis (1984), Reflexons sobre a vida moral (1995), A Ética na que vives (1995).
Participou como relator ou comunicador em numerosos Congressos e Jornadas com temas como a filosofia marxista, os NMSA, o estatuto e as funçons da Filosofia, a problemática nacional em relaçom com a questom ecológica, et cetera. Colaborou en diferentes jornais e revistas e prologou diversos livros.
É colaborador habitual do Abrente e da Abrente Editora.
Iñaki Gil de San Vicente

Nasceu a 18 de Setembro de 1951 em Donostia, Euskal Herria. Desde jovem fai parte do movimento de libertaçom nacional basco, sofrendo por este motivo prisom e repressom por parte do Estado espanhol.
Tem publicados inumeráveis artigos de opiniom em jornais escritos em espanhol, francês, alemám, italiano, inglés e galego-português.
Autor de numerosos ensaios e estudos. Um dos seus primeiros textos longos foi Contra eurocomunismo: revolución. É autor de umha das primeiras análises críticas sobre o Tratado de Maastricht e a construçom europeia.
Em galego, tem publicado, na Abrente Editora, Aprender e atrever-se a pensar bem; As categorias marxistas e a definiçom da globalizaçom como fenómeno e forma actual do capitalismo; Capitalismo e emancipaçom nacional e social de género.
O grosso dos seus textos recentes, mais de cinqüenta, estám disponíveis em diversos sites como www.lahaine.org; www.boltxe.info; www.rebelion.org; www.insurgencia.org; www.sigloxxi.com; www.primeiralinha.org; www.kaosenlared.org.

Salvador Tió
Nasceu em Porto Rico em 1946. Desde muito jovem participa no movimento independentista, militando no Partido Independentista desde 1964 até 1973 para posteriormente colaborar com o Partido Socialista Portorriquenho.
Cursou estudos de filosofia na Universidade de Porto Rico e de Direito na Universidade de Harvard. Como advogado dedicou-se principalmente à defesa de grupos marginalizados como os sem terra e sem teito, os trabalhadores imigrantes agrícolas, os bairros, os pescadores, os perseguidos políticos.
Em Maio de 1979 é detido na Ilha de Vieques com outr@s 20 companheir@s por interferir nas práticas de tiro da Marinha de Guerra norteamericana. Em Nova Iorque dirigiu o Gabinete Regional de Serviços Legais e a Uniom de Liberdades Civis de esse estado.
Foi professor de Direito na Universidade de Porto Rico.
Actualmente forma parte da Presidência Colectiva da Coordenadora Continental Bolivariana representando a Porto Rico e é membro da Escola de Quadros Vladimir Lenine. Assesor geral de grupos ambientalistas exerce de advogado defendendo a militantes do movimento socialista, comunista e independentistas portoriquenho.

Carlos Morais
Nasceu em Mugueimes, Moinhos, na Baixa Límia, 12 de Maio de 1966. Licenciado e com estudos de doutoramento em Arte, Geografia e História pola Universidade de Santiago de Compostela tem publicado diversos trabalhos e ensaios de história entre os que destacam Crónica de Fonseca; A luita dos pisos 1979-1980. Umha aproximación, assim como dúzias de artigos no Abrente, A Peneira, A Nosa Terra, Vieiros, Política Operária, Kaosenlared, Rebelión, Amauta, Agência Bolivariana de Prensa e outras publicaçons periódicas digitais. Também tem publicado ensaios políticos em diversos livros colectivos editados pola Abrente Editora.
Activista dos movimentos sociais, inicialmente do estudantil, sendo fundador dos Comités Abertos de Faculdade no cámpus universitário de Ourense, participou no movimento antiimperialista e na solidariedade internacional, assim como no antimilitarista. É militante comunista desde jovem.
Promotor do Capítulo Galiza da Coordenadora Continental Bolivariana actualmente forma parte da Direcçom Nacional de NÓS-UP, e é secretário-geral de Primeira Linha.

primeiralinha